É notório no contexto atual das periferias brasileiras, a livre circulação de armas de fogo. Essas armas entram nas fronteiras com má vigilância e alimentam o tráfico e a criminalidade no país. Por isso, moradores de comunidades sofrem com o medo e a violência desenfreada, que devem ser contidos pelo estado, protegendo assim, o povo brasileiro.
Pode-se observar que o problema começa nas fronteiras do país, sejam elas terrestres ou marítimas. Essas armas conceguem passar pela má fiscalização nos limites com países vizinhos em veículos disfarçados ou passam despercebidos no meio de outros produtos nos “containers” dos portos. Então, a mercadoria vai parar na mão dos compradores, que levam e distribuem para suas comunidades.
Dessa forma, ao serem distribuídas, estas armas acabam parando nas mãos inclusive de menores de idade envolvidos com o crime, que não têm conhecimentos necessários para manusea-las, assim como muitos dos criminosos adultos. Convém lembrar que as pessoas mais afetadas por essa situação são os moradores inocentes, que ficam entre as guerras do tráfico, roubos e assaltos, ameaças e outras formas de violências.
Em vista dos problemas apresentados, se nota a necessidade do Ministério da Defesa intervir e melhorar a fiscalização nas fronteiras e conter, de forma que não prejudique os indivíduos inocentes, o livre comércio de arma nas periferias, com boas investigações e julgamentos justos. Poderia também o Ministério das Relações Exteriores, travar políticas de contenções deste mercado ainda no país de origem das armas, diminuindo assim, o impacto desse problema na sociedade brasileira.