Desde o seu surgimento, a tecnologia vem auxiliando no avanço do ser humano de diversas formas como, faze-lo possuir muitos conhecimentos, criar inovações na saúde, no ensino e no lazer com a família facilitando o cotidiano e o espaço social do indivíduo e, muitas vezes, acaba sendo indispensável para a resolução de questões pessoais, sociais e profissionais. Então, algo que era para ser uma contribuição para tal com a sociedade acabou sendo transformado em manipulações midiáticas constantes, vícios e estimulou o aumento de doenças psicológicas, como depressão, ansiedade e síndrome do pânico inclusive em adolescentes que, em sua grande maioria, fazem parte de quem mais tem acesso aos meios tecnológicos.
Com este avanço notório que a tecnologia faz ao longo dos tempos a mídia, seja ela em redes sociais, jornais ligados a rede ou televisão, passou de informar a manipular uma sociedade inteira utilizando métodos como apelação emotiva, abordagem de polêmicas irrelevantes com objetivo publicitário e, continuadamente, propagação de notícias falsas não fundamentadas, isso acontece muito em mídias sociais como Facebook e Instagram e com seu o uso constante, gera o vício, dependência digital ou até o que podemos chamar de nomofobia algo que pode acarretar muitos outros problemas e que vem sendo progressivo durante anos, um levantamento do IBGE divulgado em 2018 diz que de 10 a 7 brasileiros utilizam as redes de comunicação onde as idades podem variar de 10 ou mais anos.
Isso sem contar que esse uso frequente das novas tecnologias na sociedade moderna molda o comportamento humano e leva a criação de adolescentes depressivos, ansiosos e com baixa autoestima, pois, além de serem os que mais conseguem se adaptar a esses novos meios digitais eles observam vidas idealizadas completamente diferentes das suas pensando que aquilo é sinônimo de felicidade, a ditadura da beleza se intervém na saúde mental de muitos, além disso, muitas crianças trocaram o contato físico com outras por jogos eletrônicos ou ainda, não são alfabetizadas e ao invés de utilizar o telefone móvel para seu favor como a aprendizagem utilizam para fins de divertimento que podem afetar seu desenvolvimento cognitivo, outra ideia implantada na 'internet' é fetos que não nascerem já possuírem perfil em redes sociais.
Em virtude dos fatos mencionados, deve-se ter em mente o quão prejudicial é este acesso às tecnologias a longo prazo e precisa-se criar campanha de interversões para conscientizar a população de fazer o uso consciente de seus meios tecnológicos, de modo a, diminuir sua utilização diária, preservando para o lazer, ou utiliza-la para fins educativos e de extrema necessidade, então a sociedade conhecerá seus riscos e os males da divulgação de noticiais falsas, além dessa forma, contribuir para a saúde mental das pessoas.