Ao descobrir uma gravidez, logo começam os preparativos. Consultas médicas, enxovais, adequação da casa. Ao realizar atividades tão concretas, os familiares se sentem preparados para trazer essa nova vida ao mundo. Mas, estariam eles verdadeiramente preparados para, além de parir, estimular essa criança de modo a desenvolvê-la em seu potencial máximo?
Nos anos 90, Hillary Clinton, então primeira-dama dos Estados Unidos da América, trouxe à tona a importância da primeira infância. Ao abordar tal tema na Casa Branca, o mundo voltou seu olhar para as crianças e quais estímulos são necessários para que elas possam se desenvolver plenamente. Estudos desenvolvidos por um grupo de pesquisadores comandados por Charles Nelson, concluíram que ao investir em uma base sólida na primeira infância, tais indivíduos desenvolvem habilidades sociais, emocionais e de aprendizado integralmente. Nesses primeiros anos, há um desenvolvimento acelerado que forma o alicerce para a vida adulta.
Segundo o artigo 227 da Constituição Federal Brasileira, as crianças são asseguradas em seu direito à vida e seu desenvolvimento, as protegendo da violência e estimulando suas habilidades de forma a viverem plenamente. Entretanto, é preciso aplicar efetivamente esses direitos.
Para isso, é preciso democratizar tal conhecimento sobre a importância dos estímulos na primeira infância. Através de programas sociais aplicados em creches e escolas, por médicos e psicólogos, de maneira a conscientizar tanto os profissionais da educação quanto os familiares para explorarem as habilidades das crianças. Desta forma, teremos indivíduos capacitados para viverem integralmente.