Muito se discute sobre a cultura do cancelamento, pois, é um ato de problematizar algo feito ou dito por alguém, seja famoso ou não, que já aconteceu, como também algo que está acontecendo. Hoje, a cultura do cancelamento é uma das consequências negativas da Terceira Revolução Industrial, dos avanços tecnológicos que ainda vem ocorrendo. Nesse sentido, problemas na saúde mental podem sim ser desenvolvidas e afetar a pessoa que foi “cancelado", além de, das redes sociais e mídia estarem sendo usadas como uma má influência na sociedade.

Em primeiro lugar, a cultura do cancelamento pelo contrário que muitos pensam pode sim trazer problemas que afetam a saúde mental da pessoa que está sendo vítima. Com essa prática, de punir um cidadão por algo que, geralmente se arrepende, pode afetar e causar problemas como depressão. Doença essa que afeta cerca de 5,8% da população, de acordo com a OMS. Dessa forma, o problema de "cancelar" alguém pode ser muito mais prejudicial do que aparenta ser.

Torna-se evidente, portanto, que o uso da mídia e redes sociais como má influência na sociedade, é bastante notório. Na recente edição 21 do reality BBB, uma das participantes, Karol Konká, foi alvo do cancelamento por suas atitudes e condutas maldosas dentro do programa. A cantora, sofreu ofensas por meio das redes sociais, chegando a ser prejudicada em sua carreira, os comentários a respeito da famosa tomou uma grande percussão. A má influência e uso incorreto das redes sociais influenciam na solidificação do problema, ferramentas que não deveriam ser usadas para opressão.

Portanto, medidas são necessárias para combater a cultura do cancelamento. Para isso, os próprios meios digitais, como Twitter e Instagram, podem criar publicações que alertasse sobre o problema da cultura do cancelamento e como impacta na sociedade e nos indivíduos afetando a saúde mental. Além disso, conscientizaria de forma geral através de campanhas com participação de psicólogos. Dessa forma, a sociedade repensaria cuidadosamente antes de julgar o próximo, e consequentemente aprenderia que a opressão é uma atitude injusta de se tratar uma pessoa e abandonaria o pensamento de crítico maldoso.