Segundo pesquisa de 2021 do FEBRABAN, as instituições financeiras tem sido progressivamente impactadas pelas transformações tecnológicas, a exemplo do setor bancário no qual o número de agências físicas tem diminuído em contraponto ao avanço na utilização de dispositivos móveis para tratar de atividades financeiras. Nesse contexto, surgem incertezas quanto aos benefícios proporcionados por essa mudança.
As agências bancárias físicas demandam uma estrutura organizacional densa, representado um modelo de negócio custoso e pouco escalável. Tendo em vista que, clientes passam longos períodos em filas de atendimento especializados ou mesmo autoatendimento para obterem serviços, demonstrando um atributo de ineficiência dessa estrutura.
Diante disso, tecnologias emergentes provocam disrupcoes nesse mercado, que levam a digitalização de serviços financeiros e ao surgimentos de novos agentes, promovendo ganhos de escala, redução de custos e otimização dos serviços. Um vez que, mais de 50% das transações financeiras já são realizadas por meio de dispositivo móvel, conforme pesquisa da FEBRABAN, fica perceptível o quão benéfico estão sendo essas transformações.
Portanto, os mercados financeiros vêm obtendo ganhos de eficiência e escala com a digitalização de serviços financeiros e, consequente, fechamento de agências físicas. Nesse sentido, cabe aos bancos tratar de aspectos relacionados aos dados dos cliente, respeitando a Lei geral de proteção de dados e implementando políticas de governança e segurança de dados.