Sabe-se que alimentos pouco nutritivos e altamente gordurosos como os ultraprocessados fazem muito mal a saúde e não contribuem em nada para uma alimentação saudável. Por serem um alimento "pronto" trazem uma maior facilidade para a vida das pessoas, principalmente para a rotina de quem trabalha e não tem tempo para preparar sua própria refeição, pode-se acrescentar a esse índice, adolescentes e crianças que normalmente preferem industrializados à comidas feitas em casa, além de que, alimentos saudáveis como legumes, verduras e frutas possuem um custo maior. Consequentemente, com a junção de todos esses fatores acarreta-se o consumo desenfreado desses produtos, que acabam por transformar-se em uma das principais causas de problemas como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão e várias outras doenças crônicas, além de encurtar a expectativa de vida das pessoas.
Segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), pesquisas da área da saúde concluem que o consumo de ultraprocessados aumenta em 26% o risco de obesidade, eleva o risco de sobrepeso e de aumento da circunferência abdominal elevada de 23% a 34%, de síndrome metabólica em 79%, de dislipidemia em 102%, de doenças cardiovasculares em 29% a 34% e da mortalidade por todas as causas em 25%.
Portanto, pode-se concluir que a moderação no uso desses alimentos somada a uma alimentação nutritiva e balanceada, é o primeiro passo para reparar os danos que os mesmos causam à saúde dos brasileiros, assim como, atrair a atenção dos supermercados para que seja reservado um maior espaço nas prateleiras para os alimentos orgânicos, fazendo com que a população dê preferência e cada vez mais se adapte a esse estilo de vida.