A constituição Federal, documento mais importante do país, prevê em seu artigo (5°) o direito à liberdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios para a valorização da arte urbana no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante desta perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem este quadro.
Inicialmente, é prudente ressaltar a falta de informação da sociedade como fator determinante aos desafios para a valorização da arte urbana no país. Nesse sentido, deve-se enfatizar a intolerância social ao discriminar a arte urbana como vandalismo. Sob a perspectiva filosófica de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres, o que infelizmente não é evidente no Brasil.
Ademais, é fundamental apontar a má influência midiática como impulsionadora da discriminação da arte urbana. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo,"é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado". Diante de tal exposto, temos que ao disseminar notícias falsas e maliciosas nas mídias sociais, o percentual da problemática tende a crescer. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - deve informar a sociedade, através de propagandas, de modo a abolir propagações da má influência midiática. Assim, se consolidará uma sociedade mais pacífica e menos intolerante, criando um legado em que São Tomás de Aquino pudesse se orgulhar.