Precipuamente, é fulcral pontuar a sensação de superioridade como principal impulsionadora do preconceito linguístico no Brasil. De acordo com a Teoria da Eugênia, cunhada no século XIX, utilizada como base do Nazismo, haveria seres humanos superiores, a depender de suas características, por meio do controle social da seleção de aspectos considerados melhores. Analogamente, no contexto atual brasileiro, a noção eugênica de superioridade pode ser percebida na questão do alto índice de intolerância e preconceito linguístico, cuja base é uma forte discriminação, á medida que pessoas com sotaques marcantes tendem a ter mais dificuldade para conseguir emprego, pois são taxados de leigos devido ao seu modo de falar.
Ademais, outro fator importante é a falta de discussão e de conhecimento sobre os efeitos que o preconceito linguístico causa no Brasil. Segundo o filósofo Schopenhauer, o limite do campo de visão de uma pessoa determina seu conhecimento a respeito do mundo. Além disso, a informação é um bem de valor social responsável pela cosmovisão antropológica e por influenciar nas decisões humanas. Entretanto, grande parte da sociedade não tem acesso a informações relacionadas ao problema, e com isso, é negligenciada a discussão dos seus efeitos, como por exemplo, o impacto negativo causado mentalidade das vítimas, o aumento da desigualdade social, da falta de empatia e tolerância, entre outros que devem ser discutidos para o bem a nação.
Em suma, visto os desafios que contribuem para a prevalência do preconceito linguístico no Brasil, é mister uma atuação governamental. Diante disso, é necessário que o Ministério da Cidadania, em parceria com as grandes mídias de acesso – televisão, jornais, redes sociais- promovam uma série de propagandas e campanhas sobre a importância da discussão do preconceito linguísticos e seus efeitos, a fim de destacar a diversidade brasileira. Tais propagandas também podem circular nas paradas de ônibus das grandes cidades, para atingir grande parte da população brasileira e romper com essa mentalidade eugênica. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com as prefeituras, devem criar oficinas educativas, com roda de conversa entre os alunos, com a participação de professores e sociólogos, a fim de que mais pessoas se tornem cidadãos mais atuantes na busca de resoluções. Com tais medidas de intervenção, será possível superar a teoria da Eugênia presente no cotidiano brasileiro.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada