"O ser humano é sociável por natureza". No entanto, o cenário atual não permite que tal natureza seja exercida, quanto à questão do autocuidado e da atenção social durante a pandemia. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de empatia e da carência de auto assistência.
Em primeiro plano, a falta de atenção social encontra terra fértil no individualismo, que tende a aumentar em tempos de isolamento geral da população mundial. Em virtude disso, há como consequência a falta de empatia, pois para se colocar no lugar do outro que sofre de ansiedade ou depressão, por exemplo, é necessário deixar de olhar apenas para seus próprios problemas. Essa falta de objeção que influi sobre a questão funciona como um forte empecilho para a sua resolução.
Além disso, é necessário atentar-se para a escassez de auto amparo, presente na questão. Nessa perspectiva, observa-se que a maioria das pessoas prefere fechar os olhos para a realidade de suas faculdades mentais à observar os sinais de doenças psicológicas, como a ansiedade, mais comum nos tempos atuais. Desse modo, têm-se como consequência o agravamento de tais mazelas e a prevalência da irresolução do problema.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde juntamente com os governos estaduais devem desenvolver cartilhas informativas que estejam disponíveis em diversos meios de comunicação, bem como atendimentos virtuais com especialistas nas áreas de psicologia e saúde pública. Tais consultas devem ser disponibilizadas nas redes sociais oficiais dos órgãos de saúde, com o objetivo de trazer mais lucidez e conscientização sobre o problema e atingir um público maior.

@eurodrigo ,@vitoriaca

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@EmillyySilva ,@PaulaHilario ,