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Por Analara
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O corriqueiro adágio "há males que vem para o bem", circunda o tema da adoção no Brasil e a pandemia, embora o quadro endêmico seja preocupante, ele foi o catalizador para as burocracias do sistema adotivo. Além de acelerar a junção de documentos que normalmente leva-se anos, indaga-se um questionamento sobre como o conceito de família é mais abrangente na ficção como na novela "Amor á vida", no filme "Meu malvado favorito" e na série "Anne with an E", do que no próprio Estatuto da Família e como raízes preconceituosas afetam diretamente os adolescentes e crianças a partir dos oito anos.
Na ficção, tanto americana como brasileira, a pluralidade da família é retratada em filmes e séries infanto juvenil e em telenovelas, porém na Constituição Federal de 1988, prevê apenas que a família é construída por relações hetero afetivas e filhos com filiação sanguíneas. Não muito longe disso, o Conselho Nacional de Adoção (CNA), não pressupõe a adoção nem para casais homo afetivos, nem para famílias plurais, cabendo ao juiz determinar, logo, se ele for conservador negará o pedido, contradizendo a atualidade que reconhece a existência de seios familiares diversos.
Ademais, o modelo patriarcal de sociedade deu espaço também para o preconceito para com as crianças adotivas, antes sendo muito exploradas pelas famílias, com o preceito que ela deveriam conquistar seu lugar fazendo todo tipo de atividade dento de casa. Não muito distante disso, hoje em dia, mesmo que o número de adotantes seja seis vezes maior que o número de pretendentes (dados de 2008, do Conselho Nacional de Justiça), o perfil mais procurado são de bebês até 3 anos e com tom de pele claro.
Sendo assim, embora a pandemia tenha agilizado a parte burocrática, a perfilhação enfrenta muitos problemas devido o conservadorismo enraizado na sociedade, ainda que o tema seja abordado na ficção de uma forma atual, ainda é preciso naturalizar induzir uma maior adoção de crianças maiores, mostrando que é direito tanto da criança, como do adolescente a família.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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