EAD método de ensino existente desde 1996 que consiste no ensino à distância para todos os níveis de escolaridade, vem sendo o modo mais utilizado mundialmente por conta da pandemia do covid-19. No Brasil não foi diferente, necessitando de uma substituição do ensino presencial pelo à distância, porém vários problemas são notados cabe destacar a baixa renda familiar e a perda de aprendizagem.

A baixa renda familiar é um problema para os estudantes pois para estudar é necessário que se tenha alimento, água e entre outras coisas para suas necessidades básicas, porém com a instauração da pandemia muitas famílias, perderam seus empregos e também houve a extinção do auxílio emergencial, ou seja, complicando ainda mais a situação familiar brasileira, aumentando em 38% a proporção de jovens que precisam complementar a sua renda em 2021 contra 23% no ano passado de acordo com o site notícias concursos. O artigo 205 da educação diz que ‘’A educação direito de todos e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade’’ existem claro as escolas públicas, mas sua situação comparada com as das escolas privadas é mostrada precária tanto ensino como na sua estrutura.

Outro fator existente é a perda de aprendizagem onde na maioria atinge jovens do ensino médio a faculdade, isso é relacionado à falta de equipamentos, de internet e de condições adequadas para o estudo em casa, além da rotina doméstica. Desde março de 2020 toda a rede de ensino do país teve de suspender as aulas presenciais devido a pandemia do covid-19, onde se teve a migração dos alunos para a plataforma online, porém não tão efetiva pois de acordo com a escala Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) cada aluno do terceiro ano já perdeu 20 mil reais ao longo da vida em razão do aprendizado deficitário, onde mostra o desafio em manter um fluxo de aprendizagem entre os estudantes podendo gerar então dificuldades para a sua formação.

Levando-se em consideração esses aspectos é necessário que se tome uma ação. O governo juntamente com o Ministério da Educação deveria promover palestras de incentivo, investir nas escolas públicas e passar um conteúdo aos alunos de forma mais dinâmica e o ministério da economia deveria voltar com auxílio emergencial e aumentar o seu valor.