Emile Durkheim, filósofo francês, teoriza a anomia como uma condição em que as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. Partindo desse pressuposto, nota-se que o Brasil vive em um estado de anomia social, pois, hodiernamente, o movimento antivacinas estão muitos ativos no corpo social, isso se deve, por um lado, por falta de informação, e por outro, propagações de informações sem fundação. Dessa forma, é fulcral que essa realidade seja transformada a fim de que a sociedade tenha consciência de que se vacinar pode diminuir riscos de mortes por tal doença.
Em primeiro plano, devemos ressaltar que o movimento antivacinas não é novidade no Brasil, podemos usar como exemplo a Revolta da vacina de 1904 na primeira reforma sanitária. No entanto, essas revoltas são maiores na atualidade por conta do desenvolvimento tecnológico onde circulam por qualquer redes sociais informações falsas sobre as vacinas. Como por exemplo, as também conhecidas como fake news, que associa a vacinação contra a covid-19 ao "poder" que a vacina tem de dar ao corpo social o magnetismo na pele.
Diante do exposto, o movimento antivacina pode trazer consequências muito sérias, colocando toda a sociedade em risco, já que muito nas vezes as doenças são contagiosas, tendo a possibilidade de ocorrer epidemias ou até pandemias de doenças já erradicadas. Desse modo, mudanças coerentes nesse cenário são urgentes.
Com o intuito de amenizar essa problemática, compete ao ministério da saúde ressaltar a importância das vacinas, por meio de propagandas através da telecomunicação, palestras em escolas e unidades básicas de saúde dos municípios para chegar a cada membro do corpo social, afim de trazer fatos substituindo a fake news através do conhecimento científico com intuito de erradicar os movimentos ao longo do tempo.