A constituição Federal de 1988 - documento jurídico mais importante do país - garante o direito á educação. Entretanto, o analfabetismo impede que os brasileiros usufruam desse direito constitucional. Com efeito, a desigualdade social e a ineficiência do governo, são os principais obstáculos. Diante disso, é um problema que deve ser tratado com devida importância.

A princípio, a desigualdade social é a principal causa dessa problemática. Nesse sentido, no livro "Quarto de despejo", Carolina Maria de Jesus aponta que as crianças periféricas enfrentam muitos obstáculos para manter a vida acadêmica. Dessa maneira, pode-se observar que isso ocorre devido á baixa renda dessas pessoas, que dependem do sistema público de ensino. Além disso, os familiares dos estudantes não se sentem preparados para auxiliar-lós, pelo fato de não terem condições. Diante disso, medidas são necessárias para resolver esse problema.

Ademais, deve-se ressaltar que a indiferença do governo em relação ao processo de alfabetização é um aspecto que deve ser considerado. De acordo com a médica pedagoga Maria Montessori, é libertando o potencial de uma criança, que o mundo poderá ser mudado. Contudo, essa teoria não condiz com a realidade. Visto que se tem ausência de esforços do governo para solucionar o problema. Nesse cenário, as crianças estão sendo privadas de educação de qualidade. Sendo assim, o futuro do país será prejudicado, pela falta de educação necessária.

Evidencia-se, portanto, que tal problema deve ser tratado. Dessa forma, cabe ao governo investir mais na educação, possibilitando que todas as classes e regiões tenham acesso á uma educação de qualidade, por meio de direcionamento de verbas, melhoria na infraestrutura e no corpo docente. A partir disso, espera-se promover uma melhoria das condições educacionais.