O Brasil conta conosco
É de conhecimento geral que estamos vivenciando a pandemia da covid-19 de forma trágica, com mais de 500.000 óbitos no país. Observando este cenário, pode-se dizer que o coronavírus mudou drasticamente a vida não só dos brasileiros, mas de grande parte da população mundial, no entanto, a Ciência vem sendo “descredibilizada” pelo senso comum de uma grande porcentagem da sociedade. Desse modo, torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: o impacto do senso comum no enfrentamento da pandemia da covid-19.
É importante afirmar que ambos podem agir em conjunto, pois pelo conhecimento vulgar,
podem ser consideradas pesquisas científicas sobre determinada pauta. Sob o mesmo ponto de vista, nota-se que muitos brasileiros espalharam diversas fake news (notícias falsas) durante o combate ao vírus, como por exemplo, a eficácia do uso da cloroquina na cura de quem está contaminado. Essa foi uma informação que repercutiu de forma excessiva, levando farmácias a ficarem em falta do medicamento pela imensa procura.
Ademais, o cenário pandêmico vem sendo agravado pelo excesso da crença no senso comum, nota-se tal fato observando a falta de seguimento das medidas de prevenção, sendo em sua maioria, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, a vacinação vem sendo prejudicada por certa porcentagem da população brasileira não querer apenas se vacinar, mas também escolher qual a marca da vacina que vai receber.
Conclui-se que: é necessário que tenhamos senso crítico para que possamos compreender até que ponto nossa opinião e experiência podem ser levadas em consideração. É imprescindível que com a volta das instituições de ensino em grande parte do país, haja implementação de estudos com base no vírus e em suas variantes, para que futuramente, as escolas, universidades
e institutos federais estejam devidamente preparados com mais tecnologias para receber seus discentes com menor risco de contágio. É essencial também que o governo dê melhores
exemplos para a população no seguimento das medidas de proteção que já se tem conhecimento, como o uso de máscaras, o distanciamento social e o uso de álcool em gel.