não é natural mas sim resultado de circunstâncias sociais. O mesmo se afirma quando analisamos as formas de violência contra mulheres no Brasil. Mulheres que se tornam vítimas de assédios, estupros, violência doméstica e até feminicídios são devidos à cultura machista que se apresenta em nossa sociedade e a figura da mulher que se instaurou ao longo do tempo.
Sob esse ponto de vista, a visão de superioridade que a maioria dos homens detém sobre as mulheres hoje, pode ser explicado pelo sistema de Patriarcalismo que reservava papéis de autoridade às pessoas do gênero masculino e também pelo Código Civil Brasileiro de 1916, que previa condições desiguais pra homens e mulheres, ou seja, tal discriminação tinha portanto, base legal. Uma das formas mais agravantes de violência se enquadra em feminicídio, de acordo com dados do Ministério da Saúde só no ano de 2017 foram registrados 4936 assassinatos, uma média de 13 mortes por dia, tornando-se necessário medidas de segurança mais eficazes, já que, em muitos dos casos os crimes são cometidos pelos ex parceiros ou alguém próximo à vítima.
Além disso, o papel da mulher ao longo da história sofreu mudanças. Apesar de ainda sofrerem preconceitos pelo fato de serem mulheres, muito se avançou na conquista dos direitos femininos. Hoje, todas as mulheres brasileiras podem estudar, votar, trabalhar e ocupar cargos de peso em empresas e este fato de autonomia feminina, é desencadeador de ciúmes e revoltas machistas contra elas. Na mídia atual, a vestimenta utilizada pelas mulheres também é um agravante para os casos de assédio. Em uma pesquisa de opinião realizada em 2014, 20% dos entrevistados acreditavam que mulheres que usavam roupas curtas possuíam culpa pelo assédio ou violência sofrida. E para que tais casos declinem é necessária a denúncia pelas vítimas, porém muitas delas tem vergonha ou medo e muitas vezes, dependem financeiramente do agressor e assim permanecem em silêncio. Algo deve ser feito porque, independentemente de sua classe social, as mulheres têm algum tipo de direito violado.
Desse modo, cabe ao Ministério de Segurança fazer melhores investimentos em políticas públicas no setor de proteção à mulher e aplicar leis mais rígidas não só aos crimes mais graves, mas para toda e qualquer tipo de violência contra à mulher. Ao mesmo tempo a isso, o Ministério da Saúde pode promover consultas psicológicas e psiquiátricas gratuitas em postos de saúde e em presídios tanto às vítimas quanto aos agressores para amenizar os traumas sofridos por ambos. Também a mídia pública pode reforçar campanhas com o tema "A CULPA NÃO É SUA!" para incentivar mulheres a fazerem as denúncias contra seus agressores. Mediante a tais ações, espera-se que o conto de Clarice Lispector não mais se relacione nesse sentido, com nossa realidade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada