Conforme o sociológo alemão dahrendorf no livro "A lei e a ordem", A anomia é uma condição social onde as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade. Hodiernamente, é visto que, essa discriminação pela forma de falar é presente no cenário brasileiro. É evidente que por diversos aspectos se dá esse preconceito, seja pela cultura, pela baixa escolaridade ou até mesmo pela classe social.
É relevante, pontuar que o preconceito linguístico deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que contribui para o crescimento desse prejulgamento. Segundo o autor Paulo Autran, Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceito é valida. Nesse sentido, podemos perceber que essa atividade de julgamento pelo modo de falar deriva-se também da hierarquização cultural, outrora existia um forte etnocentrismo.
Ademais, é importante resaltar que a classe baixa por motivos econômicos está ligada a baixa escolaridade, e por esses aspectos percebemos que a maneira em que falam é intoleravél por pessoas de classe alta, que tem um maior nível de escolaridade e aquisitivo. Deste modo, fica evidente que esses indivíduos com baixa renda podem desenvolver problemas sociais e psicológicos.
Em virtude dos fatos mencionados, percebe-se que a discriminização linguística é um problema no país. Diante disso, o governo deverá criar leis realmente eficazes para amenizar tal problema e direcionar verbas para as instituições de ensino, para que propocionem palestras e discursos, com o apoio dos profissionais de língua portuguesa para a desconstrução desse preconceito linguístico. Tendo assim, uma melhor socialização.