No plano do direito internacional, datado no ano de 1948, é descrita a Declaração Universal dos direitos humanos, no qual prevê inúmeros direitos trabalhistas como férias remuneradas, limitação de jornada, entre outras. Contudo, tais ideais não se manifestam na prática, o que se pode observar nas circunstâncias às quais os trabalhadores são coagidos e também na dificuldade de se encontrar empregos dignos e humanos. Dificultando assim a concretização de tais prerrogativas.


Em primeiro lugar, faz-se necessário ressaltar a ausência de condições humanas para os trabalhadores brasileiros. Deste modo, a “normalização” de péssimas situações trabalhistas é um agravante que deve ser considerado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (SINTRIAL), com as crises esses cenários se agravam, visto que os trabalhadores se veem obrigados a aceitar propostas de trabalho precários para conseguirem o mínimo para sobreviver. (Assim, faz-se decisivo enunciar tais questões.)


Consequentemente, é visível o crescente número de desempregados no Brasil, sendo este, um considerável elemento a ser analisado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desempregados no Brasil em 2020 foi de 13,5%, sendo o 14º maior em taxa de desemprego no mundo, em um ranking de 100 países. Logo, é fundamental que esse cenário se modifique.


Por conseguinte, faz-se necessário que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual, mudando assim as condições do mercado de trabalho do Brasil. Para isso é fundamental que o ministério do trabalho por meio de intensificações de fiscalizações, cumpra objetivamente o seu papel. Além disso é necessário, promover geração de empregos para que possa atender toda a população, fazendo assim por intermédio de incentivos financeiros e fiscais para as empresas. Desta forma conseguiremos ultrapassar os desafios do mercado de trabalho.