Na mitologia grega, Sísifo, foi condenado a rolar diariamente uma pedra até o topo de uma montanha, todos os dias ele chegava ao topo, porém a exaustão fazia a pedra rola para baixo, de volta a base. De maneira semelhante os jovens se especializam e também aqueles que não se especializam, pela ausência de educação escolar adequada, acabam sem uma oportunidade de trabalho no fim do dia. Não há hesitação em dizer que conseguir um primeiro emprego é o maior dos desafios, a concorrência no mercado de trabalho cresce de forma considerável, afetando, principalmente, a classe juvenil em conseguir um ofício onde tem conhecimento.

Por consequência da grande dificuldade de obter um primeiro emprego, o jovem se encontra com uma adversidade onde é exigido a ele experiência no trabalho, mas ele não tem, por ser a tentativa de primeiro emprego. Dessa forma origina-se o desânimo e a falta de esperança, levando o jovem a desistir dos seus sonhos ou desistir daquele caminho profissional que desejava, gerando o desemprego. Em razão do egresso dos jovens do mercado de trabalho, a queda da produção de renda do país é inevitável.

À princípio, é importante enfatizar que quando os jovens permanecem muito tempo desempregados, eles se expõem a seguir caminhos ilegais, dessa forma são instruídos a cometerem crimes, fazendo com que aqueles que deveriam proceder acabam retrocedendo.

Em síntese, são necessárias intervenções com o propósito de facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho. Portanto, o Ministério do Trabalho deve reformar projetos como o “Jovem aprendiz”, fazendo com que se tornem eficientes, oferecendo mais vagas, por mais tempo para que o jovem consiga a experiência necessária para ingressar de vez no mercado de trabalho. Desse modo, a realidade vai se distanciar do mito grego e os jovens não vão se esforçar dia a dia em vão e sim irão se empenhar em algo proveitoso.