A animação cinematográfica, “O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida”, pertencente a Universal Studios, retrata a constante escassez de oxigênio em uma única e pequena cidade, devido ao poder massivo das máquinas. Semelhante a ficção, a educação ambiental é um potente desafio na sociedade brasileira proveniente da falta de apropriação disciplinar nas escolas.
“A tecnologia move o mundo”, frase do grande revolucionário Steve Jobs, retrata a presença tecnológica nas constantes mudanças no nosso planeta. É possível perceber essa realidade no ecossistema, por exemplo. O processamento em larga escala das máquinas industriais possibilita o acúmulo exacerbado de poluentes químicos. Com os avanços tecnológicos atrelados a crescente do consumo alienado, gerou-se uma produção extensiva e prejudicial ao meio ambiente. Tendo em vista que, não uma preocupação com a manutenção sustentável das máquinas produtoras, tal fato, limita a participação efetiva da população na educação ambiental.
O descaso da invisibilidade da educação ambiental nas escolas é um triste cenário no Brasil contemporâneo. É no colégio que começa a preparação para o indivíduo se tornar um cidadão consciente e autônomo, entretanto, as escolas brasileiras estão voltadas apenas para a formação intelectual dos alunos, privando o aprendizado social. A carência de aulas práticas e de orientações teóricas sobre sustentabilidade caracterizam hábitos errôneos e irresponsáveis nos estudantes. “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”, frase do matemático e filósofo Pitágoras, permite a reflexão para o desenvolvimento da educação no ambiente escolar, adotando um futuro mais prevenido e sustentável.
Contudo, os desafios da estruturação da educação ambiental é uma grande realidade brasileira, e em pelo século XXI, é uma loucura não debatermos sobre temas como este. Portanto, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, promover ações públicas como a criação de campanhas em pontos estratégicos – shoppings, supermercados, agências bancárias, departamentos – e ao Ministério da Educação, elaborar uma grade curricular com a disciplina “Educação Ambiental”, ambas maneiras, visando transformar o mundo em um lugar mais sustentável, consciente e melhor de se viver. Sendo assim, evitando a triste realidade da película citada anteriormente.