É de conhecimento geral a repercussão acerca do debate sobre exploração animal. Essa prática, que é extremamente prejudicial para milhares de espécies, viola as leis garantidas aos animais e deve ser corrigida pelo homem, pois é fato que as ações humanas são as principais responsáveis por esse problema.
      Primeiramente, entende-se como exploração animal o ato de retirar estes de seu habitat natural e os expor a atividades que ferem as cláusulas de proteção e preservação animal. Ações com a intensão de privar, se divertir, consumir e serem usados como experiências são consideradas exploração e interferem intensamente na fauna de um país, além de ir contra o Artigo 2 da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, que declara que cada um deles tem direto ao respeito. E o homem, sendo espécie animal, não possui o direito de exterminar ou explorá-los, tendo que pôr sua consciência e serviço dos mesmos.
      De acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, "Não são as crises que mudam o mundo e sim, nossas reações a elas", ou seja, é notável o debate à respeito desse problema, entretanto, são as atitudes que devemos tomar para modificar essa situação atual, pois, é perceptível que os humanos deteriorizam a natureza e por isso, possuem o dever de cuidar da mesma.
      Portanto, novas condutas precisam ser tomadas para impedir a realização da exploração, como a prática entitulada "Leaping Bunny", criada pela instituição Cruelty Free International e dada às marcas que não usam os animais como experimentos de seus produtos. Essa e outras ações com o mesmo intuito devem ser apoiadas por órgãos governamentais, empresas privadas e a população em geral para serem devidamente instauradas na sociedade e assim, garantir a segurança, proteção, preservação e bem estar de todas as espécies animais não-humanas em seu habitat natural. E aqueles que não cumprirem, devem ser punidos de acordo com a regulamentação.