Segundo a Revolução Industrial do século XVIII, onde consolidou o capitalismo industrial e com ele, novas formas de produção em massa e estímulo ao consumismo. Nessa perspectiva, esse modelo de crescimento econômico provocou enormes desequilíbrios ambientais, gerando assim o agravamento do efeito estufa e do consumismo.
A priori, o efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a manutenção da vida, no momento atual este tem sido agravado pela emissão de gases decorrente da ação antrópica. Conforme o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018, estima-se que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,0ºC de aquecimento global. Prova disso recai na fabricação de um simples jeans, sua produção provoca a emissão de 32kg de CO², comparável a andar 150km de carro.
A posteriori, é notório que o consumismo aumentou bruscamente devido ao crescente desenvolvimento industrial capitalista. Para Bauman, passamos de uma sociedade sólida de produtores para uma modernidade líquida, que deu origem a uma sociedade de consumidores. Diante o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil em 2018 o país produziu cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos, isso mostra que o consumismo existe e está seguindo caminhos descontrolados de consumo exagerado.
Em virtude dos fatos mencionados, a sociedade de consumo causa altos problemas na diversidade biológica. Como meio de amenizar essa situação, é dever do Ministério do Meio Ambiente juntamente com os meios de comunicação exibir propagandas para o público e principalmente nas escolas, onde proporcionaria o consumo consciente e ainda podendo abrir espaços para produtos corretos para o meio ambiente. Outrossim, cabe as escolas proporcionar palestras sobre a biodiversidade e como cada um pode fazer sua parte para cuidar dela. Somente assim, o consumismo exagerado não seria um problema para os ecossistemas.