A partir do momento em que a pandemia de Covid-19 chegou em solo brasileiro, no início de 2020, enormes mudanças foram enfrentadas pelo Estado e pelo povo. Um dos principais desafios dessas mudanças foi a continuidade da educação básica, a qual se ministra em ambientes propícios para a propagação de doenças infectocontagiosas. A solução para essa problemática foi a adaptação rápida à outra modalidade de aulas, já comum no âmbito das universidades: EAD ou Educação à Distância. Entretanto, como toda mudança abrupta, tal solução trouxe novos desafios ao sistema de ensino brasileiro, que vão desde a acessibilidade tecnológica até a resistência familiar em adotar esse novo método.

Embora a tecnologia esteja presente no dia a dia de moradores de grandes cidades, esquece-se de uma parcela significativa da população que não tem acesso à ferramentas como computadores, internet, impressoras ou câmeras. De acordo com estudos do IBGE, cerca de 40 milhões de brasileiros não tem acesso à rede. Os motivos para a falta de acesso são, em sua maioria, a impossibilidade de adquirir aparelhos compatíveis e o valor elevado das distribuidoras de internet.

Mesmo os estudantes com pleno acesso às plataformas virtuais de educação, sentem-se desamparados em seu próprio ambiente familiar. Esta situação decorre de uma crescente insatisfação dos adultos com relação à educação pública, o que resultou em uma onda de descrença na qualidade do ensino remoto. Tal descrença somada com o despreparo dos pais e docentes para essa transição de método de aprendizado, resultou em alunos do ensino fundamental e médio planejando reprovar o ano letivo de 2020 para fazê-lo de maneira “adequada”, ou seja, presencial, em 2021.

Isto posto, as escolas precisam guiar pais e professores responsáveis por estes alunos, para que estes possam sentir-se confiantes com o ensino à distância e passem tal confiança às crianças e jovens. Ao mesmo tempo, o Ministério da Educação de cada estado precisa ampliar ou criar projetos de acessibilidade à tecnologia, criando uma alternativa viável para alunos sem tais recursos. A solução de migrar a educação básica presencial para o ambiente remoto durante a pandemia foi uma decisão acertada. Todavia é necessário que tal mudança seja aplicada de maneira responsável, para que a educação remota se torne, no futuro, uma ferramenta útil no processo de alfabetização no Brasil.

Olá, @vitoriaca @Ashiley @eurodrigo @jherodrigues @Dante.

Agradeceria muito se pudessem avaliar minha redação ou apenas deixar comentários sobre pontos de melhora.

Muito obrigado pelo esforço de vocês aqui no projeto

@SayukiAkashi

Correção/sugestão
Repetição
Erro/desvio
Melhorável/confuso
Observação
Elemento da proposta

A partir do momento em que a pandemia da de covid-19 Covid-19 (1) chegou em solo brasileiro, no início de 2020, enormes mudanças foram enfrentadas pelo Estado e pelo povo. (2) Um dos principais desafios dessas mudanças (3) foi a manutenção continuidade da educação básica, a qual se ministra em ambientes propícios para a propagação de doenças infectocontagiosas (4). (5) A solução para essa problemática foi a adaptação rápida à outra modalidade de aulas, já comum no âmbito das universidades: Ensino a Distância (EAD) EAD ou Educação à Distância (6). Entretanto, como toda mudança abrupta, tal solução (7) trouxe novos desafios ao sistema de ensino brasileiro, que vão desde a acessibilidade tecnológica até a resistência familiar em adotar esse novo método. (8)

(1) Atenção à convenção de escrita.
(2) Adicione um conectivo de ligação.
(3) Cuidado com a repetição próxima da palavra "mudança".
(4) É preciso ratificar que a educação básica, mesmo antes da pandemia, não se aplicava apenas ao modelo presencial, mas sim, em grande escala.
(5) Cuidado com a falta de coesão intra parágrafo. Adicione um conectivo aqui.
(6) A expressão "Ensino a distância" só deve adotar a crase em casos de especificação da longitude. A respeito da apresentação da nomenclatura, o correto é escrever o nome completo primeiro e depois, entre parênteses, a sigla.
(7) Evite repetições próximas. Busque por sinônimos.
(8) Gostei da sua introdução. Você não segue um modelo pronto de estrutura - o que é ótimo. Porém, como não tenho acesso aos textos motivadores disponibilizados para você, não sei se a covid-19 foi bem trabalhada neles. De todo modo, acredito que sim. Então, seria mais interessante trazer um outro tipo de material sociocultural, de forma a buscar uma ilustração diferente dos contextos já abordados previamente. *Caso os textos não tenham aprofundado em relação à doença, desconsidere.

(9) Embora essa a tecnologia esteja presente no cotidiano dia a dia (10) de moradores de grandes cidades, esquece-se de uma parcela significativa da população que não tem acesso a à (11) ferramentas como computadores, internet, impressoras ou câmeras. (12) De acordo com estudos do IBGE, cerca de 40 milhões de brasileiros não têm tem (13) acesso à rede (14). (15) Os motivos para essa a falta de acesso são, em sua maioria, a impossibilidade de adquirir aparelhos compatíveis (16)e o valor elevado das distribuidoras de internet (17).

(9) Cuidado! Você precisa adicionar conectivos inter parágrafos.
(10) Atenção à coloquialidade.
(11) Não se usa crase única antes de substantivos no plural.
(12) Adicione um conectivo aqui.
(13) É preciso pôr o acento circunflexo no "tem" quando o mesmo se refere a mais de uma pessoa ou item.
(14) Não ficou claro. O que seria essa "rede"? Entendo que, provavelmente, ela esteja relacionada à internet, mas você precisa deixar claro para o corretor.
(15) Novamente... cuidado com a ausência de conectivos.
(16,17) Esse é o momento de argumentar, não de expor, simplesmente, os motivos soltos. A exposição deve ocorrer apenas na introdução. Nos desenvolvimentos, o que se pede é a explicação e a validação do seu discurso. Nesse caso, por que há a impossibilidade de adquirir produtos? Eles são muito caros? O que comprova os altos valores das distribuidoras de internet? Qual é a sua base argumentativa? Cuidado! O repertório utilizado é redundante, já que você trouxe as mesmas afirmações no período anterior. Eu recomendaria uma síntese desse dado (não a retirada, já que ele é importante para comprovação), ou seja, a redução do seu tamanho e, com isso, um aproveitamento maior do espaço.

(18) Mesmo os estudantes com pleno acesso às plataformas virtuais de educação, (19) se sentem sentem-se desamparados em seu próprio ambiente familiar. Essa Esta situação decorre de uma crescente insatisfação dos adultos com relação à educação pública (20), o que resultou em uma onda de descrença na qualidade do ensino remoto (21). Tal descrença, somada com o despreparo dos pais e docentes para essa transição do de método de aprendizado, resultou na reprovação planejada do ano letivo de 2020 por parte dos em alunos do ensino fundamental e médio planejando reprovar o ano letivo de 2020 (22) para, assim, refazê-lo fazê-lo de maneira “adequada”, ou seja, presencial, em 2021 (23). (24)

(18) O seu texto não está coeso. Você não trouxe uma linha de raciocínio que interligue os parágrafos e as suas ideias interiores. Cuidado com isso! A sua C4 exige coesão.
(19) Retire essa vírgula e modifique a posição do "se".
(20) Apenas a pública? Você não trouxe nenhum argumento referente a isso anteriormente.
(21) O sentimento de desamparo dos estudantes está diretamente relacionado à insatisfação dos adultos com a educação? Como assim? Explique!
(22) Atenção à organização da construção. Note que, da forma posta, há uma desconexão.
(23) Essa redação foi escrita em 2021, correto? Então, você precisa atualizar essa situação. Da forma que foi posta, ficou entendível que 2021 seria algo que ainda vai acontecer, mas, na verdade, está acontecendo. Cuidado!
(24) Você expôs a sensação de "descrença" com a EAD, mas não explicou o porquê de tanta insatisfação. Por que os pais não gostam? O que levou a isso? Em que se baseia esse "despreparo"? Como os estudantes entram nessa questão? Não adianta apenas trazer a problemática e não desenvolvê-la.

Isto posto, (1) as escolas (2) precisam guiar (3) pais e professores responsáveis por esses estes alunos, para que esses estes possam se sentir sentir-se confiantes com o ensino a à distância e, com isso, passar passem tal confiança às crianças e jovens (4). Ao mesmo tempo, o Ministério da Educação (5) de cada estado (6) precisa ampliar ou criar projetos (7) de acessibilidade à tecnologia, criando uma alternativa viável para alunos sem tais recursos (8). A solução de migrar a educação básica presencial para o ambiente remoto durante a pandemia foi uma decisão acertada., todavia, Todavia é necessário que tal mudança seja aplicada de maneira responsável (9), para que a educação remota se torne, no futuro, uma ferramenta útil no processo de alfabetização no Brasil. (10) (11)

(1) Antes de mais nada, retome a problemática.
(2) Agente 1
(3) Ação 1
(4) Finalidade 1
(5) Agente 2
(6) O Ministério da Educação é um órgão federal. Nesse caso, existem as Secretarias de Educação de cada estado, como a Secretaria de Educação da Bahia, por exemplo.
(7) Ação 2. Porém, confusa. Ampliar ou criar? Especifique!
(8) Como seriam esses projetos? Você precisa explicar. A proposta é sua!
(9) Essa já é outra ação? Como ela seria feita? De que forma?
(10) Efeito
(11) Conclusão confusa. Você trouxe muitas propostas, mas nenhuma completa. Lembre-se: é necessário investir em, pelo menos, uma proposta completa; ou seja, com agente, ação, modo/meio, finalidade e, ainda, detalhamento. Cuidado com o excesso de informações desnecessárias em um parágrafo de finalização.

@SayukiAkashi, já que o querido @eurodrigo fizera uma análise - excelente por sinal -, deixo meu ponto de vista para o próximo texto!