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Por FernandaZw
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#66560
No livro “Admirável Mundo Novo”, os personagens costumam automedicar-se com uma pílula chamada “soma”, que garante estabilidade física e emocional instantânea. De maneira análoga, a cultura da automedicação também está presente na sociedade brasileira. No entanto, esse hábito traz perigos iminentes ao cidadão: vício em medicamentos, a deterioração da saúde em longo prazo e a desvalorização do autocuidado. Por conseguinte, são fomentadas pela construção social capitalista e a falta de ações governamentais perante o tema.
Em primazia, é necessário destacar a estruturação social contemporânea. Desde a Segunda Revolução Industrial, onde se reverberou internacionalmente a produção industrial em grande escala, os países subdesenvolvidos (como o Brasil) ficaram à mercê da testagem de diversos medicamentos e de sua distribuição facilitada. Nesse viés, o contato contínuo com remédios tornou-se hábito aos brasileiros, pois era uma solução rápida e eficaz em contraponto à manutenção de uma vida saudável, que exige tempo – e dinheiro. Portanto, cada vez mais foi esquecido o ditado popular “ a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, dando lugar a hipermedicação e ao vício.
Ademais, também o Governo Federal possui um papel de grande destaque na problemática. Segundo o ex-ministro da saúde Hélder Martins, a saúde é um problema político e um reflexo social: o que expressa a responsabilidade governamental sobre a liberação de medicamentos e o consumo dos mesmos pela população que, nesse caso, é desenfreado. Nessa perspectiva, é nítido uma das consequências da automedicação: a deterioração da saúde em longo prazo, contrapondo-se ao artigo 196 da Constituição Federal, que declara que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Por fim, o cidadão sem instrução, automedicando-se, acaba não exercendo seu direito segundo a Carta Magna – o que, além de ser algo antidemocrático, gera problemas futuros, como a sobrecarga do sistema público de saúde.
Em suma, são explícitas as causas e os perigos da automedicação para a sociedade. Logo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conar, deve garantir, através de campanhas publicitárias e distribuição de materiais educativos, a conscientização do cidadão acerca dos perigos da automedicação e, por fim, sua mudança de hábitos. Além disso, o Ministério da Cidadania, juntamente com governos municipais, por meio de parcerias público-privadas, devem estabelecer a construção de hortas comunitárias e academias públicas, a fim de aproximar a população de um estilo de vida mais saudável. Logo, o cidadão poderá mudar seus hábitos e não depender, intrinsecamente, da uma pílula, como no distópico Admirável Mundo Novo.

Nada existe de tão difícil que não seja vencível.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 140

Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, ou seja, os argumentos, embora ainda possam ser previsíveis, estão organizados e relacionados de forma consistente ao ponto de vista defendido e ao tema proposto, e há indícios de autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 160

Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por jheromagnoli
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#66684
No livro “Admirável Mundo Novo”, os personagens costumam automedicar-se com uma pílula chamada “soma”, que garante estabilidade física e emocional instantânea. De maneira análoga, a cultura da automedicação também está presente na sociedade brasileira. No entanto, esse hábito traz perigos iminentes ao cidadão: vício em medicamentos, a deterioração da saúde em longo prazo e a desvalorização do autocuidado. Por conseguinte, são fomentadas pela construção social capitalista e a falta de ações governamentais perante o tema.

Em primazia, é necessário destacar a estruturação social contemporânea. Desde a Segunda Revolução Industrial, onde se reverberou internacionalmente a produção industrial em grande escala, os países subdesenvolvidos (como o Brasil) ficaram à mercê da testagem de diversos medicamentos e de sua distribuição facilitada. Nesse viés, o contato contínuo com remédios tornou-se hábito aos brasileiros, pois era uma solução rápida e eficaz em contraponto à manutenção de uma vida saudável, que exige tempo – e dinheiro. Portanto, cada vez mais foi esquecido o ditado popular “ a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, dando lugar a hipermedicação e ao vício.

Ademais, também o Governo Federal possui um papel de grande destaque na problemática. Segundo o ex-ministro da saúde Hélder Martins, a saúde é um problema político e um reflexo social: o que expressa a responsabilidade governamental sobre a liberação de medicamentos e o consumo dos mesmos pela população que, nesse caso, é desenfreado. Nessa perspectiva, é nítido uma das consequências da automedicação: a deterioração da saúde em longo prazo, contrapondo-se < ficou um pouco estranho] ao artigo 196 da Constituição Federal, que declara que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Por fim, o cidadão sem instrução, automedicando-se, acaba não exercendo seu direito segundo a Carta Magna – o que, além de ser algo antidemocrático, gera problemas futuros, como a sobrecarga do sistema público de saúde.
* Cuidado em apresentar muito repertório

Em suma, são explícitas as causas e os perigos da automedicação para a sociedade. Logo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conar, deve garantir, através < prefira outro sinônimo] de campanhas publicitárias e distribuição de materiais educativos, a conscientização do cidadão acerca dos perigos da automedicação e, por fim < não repetir conectivos], sua mudança de hábitos. Além disso, o Ministério da Cidadania, juntamente com governos municipais, por meio de parcerias público-privadas, devem estabelecer a construção de hortas comunitárias e academias públicas, a fim de aproximar a população de um estilo de vida mais saudável. [não repetir conectivo > Logo, o cidadão poderá mudar seus hábitos e não depender, intrinsecamente, da uma pílula, como no distópico Admirável Mundo Novo.
* Pelo menos uma ação deve ter todos os elementos, faltou detalhamento

Pode me marcar nos comentários da redação que tento ajudar s2 || ENEM & Concurso Público
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Por FernandaZw
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#66698
jherodrigues escreveu:No livro “Admirável Mundo Novo”, os personagens costumam automedicar-se com uma pílula chamada “soma”, que garante estabilidade física e emocional instantânea. De maneira análoga, a cultura da automedicação também está presente na sociedade brasileira. No entanto, esse hábito traz perigos iminentes ao cidadão: vício em medicamentos, a deterioração da saúde em longo prazo e a desvalorização do autocuidado. Por conseguinte, são fomentadas pela construção social capitalista e a falta de ações governamentais perante o tema.

Em primazia, é necessário destacar a estruturação social contemporânea. Desde a Segunda Revolução Industrial, onde se reverberou internacionalmente a produção industrial em grande escala, os países subdesenvolvidos (como o Brasil) ficaram à mercê da testagem de diversos medicamentos e de sua distribuição facilitada. Nesse viés, o contato contínuo com remédios tornou-se hábito aos brasileiros, pois era uma solução rápida e eficaz em contraponto à manutenção de uma vida saudável, que exige tempo – e dinheiro. Portanto, cada vez mais foi esquecido o ditado popular “ a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, dando lugar a hipermedicação e ao vício.

Ademais, também o Governo Federal possui um papel de grande destaque na problemática. Segundo o ex-ministro da saúde Hélder Martins, a saúde é um problema político e um reflexo social: o que expressa a responsabilidade governamental sobre a liberação de medicamentos e o consumo dos mesmos pela população que, nesse caso, é desenfreado. Nessa perspectiva, é nítido uma das consequências da automedicação: a deterioração da saúde em longo prazo, contrapondo-se < ficou um pouco estranho] ao artigo 196 da Constituição Federal, que declara que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Por fim, o cidadão sem instrução, automedicando-se, acaba não exercendo seu direito segundo a Carta Magna – o que, além de ser algo antidemocrático, gera problemas futuros, como a sobrecarga do sistema público de saúde.
* Cuidado em apresentar muito repertório

Em suma, são explícitas as causas e os perigos da automedicação para a sociedade. Logo, o Ministério da Saúde, em parceria com o Conar, deve garantir, através < prefira outro sinônimo] de campanhas publicitárias e distribuição de materiais educativos, a conscientização do cidadão acerca dos perigos da automedicação e, por fim < não repetir conectivos], sua mudança de hábitos. Além disso, o Ministério da Cidadania, juntamente com governos municipais, por meio de parcerias público-privadas, devem estabelecer a construção de hortas comunitárias e academias públicas, a fim de aproximar a população de um estilo de vida mais saudável. [não repetir conectivo > Logo, o cidadão poderá mudar seus hábitos e não depender, intrinsecamente, da uma pílula, como no distópico Admirável Mundo Novo.
* Pelo menos uma ação deve ter todos os elementos, faltou detalhamento
muito obrigada, ajudou muito!!

Nada existe de tão difícil que não seja vencível.
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