Na obra “utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, no qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a violência retratada com o Racismo apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Nesse sentido não há dúvidas de que o Racismo é um desafio no Brasil; o qual ocorre, infelizmente, devido não só ao governo, mas também a desigualdade social.
Em primeiro plano, é fulcral pontuar que a violência verbal e não verbal deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismo que caibam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, com normas governamentais, diante disso é notável a consequência de problemas como altas taxas de mortes de negros, a violência sofrida só aumentando, poucas oportunidades de empregos para pessoas com tom de pele de escuro, violência em supermercados, juntamente com a desigualdade retratar por negros. Desse modo, é necessário a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Ademais, é imperativo ressaltar a desigualdade social como promotor do problema. Partindo desse pressuposto, no dias atuais é visivelmente exposto que vemos poucos índice de negros (as) em cargos públicos, determinados cargos profissionais, parte da população assalariada, porém são maioria nas mortes por arma de fogo denominado genocídios, e que não alcançaram ao menos o ensino superior, médio e até fundamental. Tudo isso retratado a resolução de empecilho, já que a desigualdade social contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Assim, medidas realizáveis são necessárias para conter o avanço da problemática na sociedade brasileira. Descarte, com o intuito de mitigar a violência, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de contas da união direcione capital que, por intermédio do Governo junto com Ministério da Educação, será revertido em ações por meio da mídia e sistemáticas de conscientização em eventos e materiais didáticos nas escolas. Desse modo, atenuar-se, em média e longo prazo, o impacto nocivo do racismo e a coletividade alcançará a Utopia de More.