É de praxe dizer que o estigma associado às doenças mentais é evidenciado como algo recorrente no contexto da sociedade brasileira. Porém, não apenas no país carnavalesco, mas sim em uma escala global. Onde o mesmo é evidenciado em produções cinematográficas, como o da plataforma "Netflix", dentre elas, se cita a série "Alienista", que, em seus meios introdutórios, apresenta a definição de que no século XIX, os psicólogos eram conhecidos como alienistas, pois, os portadores de doenças mentais eram considerados alienados de sua própria consciência.

"Alienados de sua própria consciência" é um bom eufemismo para existir um vão entre o ser
consciente e os ditos "loucos". As doenças mentais são comumente relacionadas à uma ênfase em um estereótipo pronto, cujas raízes estão presentes na sociedade brasileira. E, em um mundo onde 322 milhões de pessoas vivem com uma de tais enfermidades, a depressão.
Chega a ser controverso atribuí-la a um caráter pejorativo e, muitas vezes, preconceituoso.

Entretanto, as mazelas de tratar as doenças mentais de forma discriminatória, vem acarretado com a pressão sofrida dentro dos lares familiares, onde tal estigma prevalece em uma ideia errônea do senso comum. A falta de aceitação do vínculo familiar pode vir a desenvolver problemáticas maiores. Onde os "gatilhos" travados podem ser oriundos de diversos setores.O principal, do qual a partir de seu uso, os números se alarmaram, e o indivíduo, é a internet.

Por fim, conclui-se que, o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira,
deve-se ter como forma de erradicar, o acesso à informação, por parte de uma frente contrária à disseminação de opiniões divergentes aos fatos. Portanto, a ampliação da quebra do "pré-conceito" inicial em relação aos problemas mentais, deve ser uma parte elementar da sociedade brasileira, não um ímpar atrelado aos preconceitos.

@eudrigo