O artigo 6° da constituição Federal de 1988, o documento mais importante do país, prevê que todo cidadão brasileiro tem direito a educação. No entanto, tal prorrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se analisa a decrescência de crianças com hábito de leitura. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.
Primeiramente, deve-se ressaltar a falta de insetivo a leitura como um fator que instiga a criança a não ter esse gosto. No filme "Matilda" vemos a protagonista, uma menina no ensino fundamental, sofrer retaliação de seus pais por amar ler. Fora da ficção, as famílias brasileiras estão muito acostumadas a estar em frente a TV e utilizar aparelho celular por horas, o que trás como consequência, um mau exemplo aos pequenos.
Paralelamente, é essencial apontar a ausência de medidas governamentais como impulsionador do problema. De acordo com dados da pesquisa "Retratos da leitura", a porcentagem de leitores no Brasil caiu de 56% para 52% de 2015 para 2019. Logo, é inadmissível que esse cenário se perpetue.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, é essencial que o MEC, por intermédio do ministério da economia, inclua na grade escolar de infantos de todas as idades, aulas obrigatórias de literatura uma vez por semana e também uma reunião envolvendo professores, alunos e um responsável pelo menor, para discutirem sobre livros que serão distribuídos gratuitamente na data previamente informada, a fim de trazer a literatura para o cotidiano das crianças. Dessa maneira, o Estado desempenhará corretamente o seu dever com a educação como previsto em lei, e os brasileirinhos poderão ter acesso ao mundo dos sonhos, como Matilda.