Ocorrida no século XVIII, desde o início da Revolução Industrial até os dias atuais os meios de produção vem se tornando cada vez mais fáceis, o que promove uma maior produção. Com isso, a possibilidade de possuir tais produtos também cresceu, entretanto quando seu uso não se faz mais necessário seu descarte ainda é feito de forma incorreta na sociedade brasileira. Portanto, a grande quantidade de lixo produzida gera uma série de consequências, principalmente para o meio ambiente.
Em primeira análise, o consumo exacerbado é o fator primordial que ajuda a constante crescente de objetos que uma hora vão precisar ser jogados fora. Sob o mesmo ponto de vista, o comportamento desenvolvido pelo "American Way of Life" estimula o consumismo. Dessa forma, é evidente que quanto mais uma pessoa consumir, quanto mais objetos adquirir, maior será o volume de peças que serão descartadas.
Em segunda análise, o planeta sofre com a grande quantidade de lixo, visto que o seu tempo de decomposição é duradouro e demorado. Consoante, é observado no filme "A história das coisas", que apresenta todos os estágios de um produto, desde a extração da matéria prima até o descarte, mostrando o impacto do seu consumo na natureza e na sociedade. Desse modo, os resíduos jogados no meio ambiente liberam gases que causam a poluição do ar, o chorume contamina o solo e as águas subterrâneas, ademais, o mau cheiro e aumento de doenças também estão presentes nas consequências.
Diante do exposto, soluções para a problemática devem ser apresentadas. Assim sendo, cabe ao Ministério do Meio Ambiente promover campanhas que alertem sobre os prejuízos causados, criando conteúdos nas mídias e debates que abordem qual o destino correto para cada tipo de lixo e mostrando as consequências do seu descarte incorreto, para que as pessoas possam repensar em que é ou não necessário consumir. Por conseguinte, o menor consumo acarretará em uma diminuição significativa de lixo.