Na época da escravidão dos povos africanos, a igreja católica usou do mito de Cam para justificar a escravidão, demonizar a cultura e impor a religião cristã sob os povos indígenas e africanos. No século XXI ainda é possível ver a repercussão desse ocorrido quando a secretaria dos direitos humanos revela dados que comprovam que a maior parte das denuncias contra intolerância religiosa ocorrem por causa de ataques a religiões de matrizes africanas, ainda mais em um período onde os lideres políticos parecem esquecer que o estado brasileiro e laico e usam da religião cristã para justificar suas decisões politicas.
As outras vertentes religiosas presentes no país ainda tem a religião evangélica constantemente impostas deste de cedo, um exemplo é a matéria de ensino religioso presente nas escolas públicas durante todo o ensino fundamental que ensina apenas sobre religiões cristãs, ainda nessas escolas da rede púbica que fazem com que as crianças rezem e cantem o hino nacional.
No país há ainda o problema da bancada evangélica que é o nome que a mídia da a um grupo de políticos muito grande que está espalhado por todo o país e esferas governamentais e que dizem estar lá para defender os interesses cristões, muitos deles participam ativamente das tomadas de decisões politicas e são uma das maiores resistências contra leis como a descriminalização do aborto. A existência de algo assim vai totalmente contra o estado laico e continua a perpetuar uma certa dominância do cristianismo contra outras religiões no Brasil.
Por ser apenas um nome popular para determinados tipos de políticos filiados a vários partidos diferentes a dissolução da bancada está fora de questão, uma boa alternativa seria garantir espaços para outras religiões no meio politico e por na grade curricular da matéria de ensino religioso outras religiões ou até mesmo tira-la da grade das escolas públicas pela falta de professores capacitados para dar essa aula.