Após a segunda guerra mundial, o Brasil começou a organizar -se de maneira rápida e desordenada. Isso se reflete nos dias atuais, por exemplo, a mobilidade é o grande desafio das cidades contemporâneas, em todas as partes do mundo. O uso de transportes automotivos, que aparentava ser a solução para a necessidade de circulação do século 20, que teve, no Brasil, um crescimento de 400% nos últimos 10 anos a frota de automóveis e motocicletas.

A mobilidade urbana, quando pensada em transportes individuais motorizados, como carros e motos, podem gerar muitos impactos negativos para as pessoas, cidades e o planeta. Implica pelo consumo elevado de energia, recursos naturais e espaço público, fazendo com que seja liberada toneladas de gás carbônico na atmosfera, causando poluição, problemas de saúde e falta de produtividade.
Os problemas com a mobilidade não estão apenas no trânsito, mas também estão nas calçadas, ruas e ciclovias que nem sempre estão adequadas, principalmente para as pessoas com deficiência física, assim como os cadeirantes.

Para uma melhor qualidade de vida, seria necessário a implantação de sistemas sobre trilhos, como os metrôs, trens, e bondes modernos; ônibus bem conservados e limpos , integração de ciclovias, esteiras rolantes, elevadores com maior capacidade, entre outros métodos modernos. A mobilidade urbana sustentável demanda também calçadas confortáveis, sem buracos, niveladas, sem obstáculos e com acesso para cadeirantes, pois a maioria das viagens nas cidades brasileiras são feitas a pé ou com cadeiras de rodas.
Somente a requalificação dos transportes públicos poderá reduzir o impacto que a mobilidade urbana pode causar e permitir que suas ruas deixem de ser vias de passagens e voltem a ser locais de convivência.