Mobilidade urbana se refere as formas e meios empregados pela população na locomoção dentro da área urbana. Entretanto esse vem se mostrando um dos piores problemas para a gestão pública das grandes cidades na atualidade. A grande quantidade de automóveis particulares e a frota insuficiente de transportes públicos coletivos (como trens, metrôs e ônibus) pode nos dar uma noção das reais dimensões envolvidas.
Especialistas nesse assunto definem como o “paradigma do automóvel” a preferência pelos automóveis particulares antes de meios de transporte coletivos. Essa preferência foi amplamente considerada durante os primórdios do transporte urbano nas décadas de 50 e 60, sendo dados privilégios ao transporte pessoal, como o caso de Brasília que foi completamente planejada para deslocamentos em automóveis. No entanto os efeitos a longo prazo foram desconsiderados, tais quais os engarrafamentos, falta de espaço urbano e emissões de CO2, impulsionados pelo crescimento gigantesco das frotas automobilísticas.
Tais aspectos podem ser superados por uma modificação no próprio paradigma. Dados da Fundação Getúlio Vargas apontam que, além de benefícios ao bolso, meios de transporte alternativos como metrôs, trêns, ônibus e bicicletas podem reduzir acidentes, emissões de CO2 e melhorar a saúde. Cabe a nós e ao governo investir e dar preferência a tai formas de locomoção alternativas, retirando carros e poluição das ruas.