No filme "O Poço" é retratada a verticalidade social e também sua desigualdade. Quem está nos primeiros andares, come os alimentos de melhor qualidade e em abundância, já quem está nos andares mais baixos, só restam duas opções: comer as pouquíssimas sobras ou ser comido. Esse é o reflexo dos impactos da pandemia do covid-19 na vida dos brasileiros de menor renda, no país em que o mercado de trabalho não estava preparado para esta triste guerra.
Evidentmente, nenhum país estava preparado para enfrentar uma pandemia, o Brasil vindo de sequenciais crises econômicas e políticas desde 2015, tinha milhões de desempregados quando começou os problemas oriundos da paralisação do comércio em função do novo coronavírus, esse cenário ainda é presente, um fantasma volta assombrar a vida da classe mais baixa da sociedade: a fome. Afinal, quem não tem renda não consegue comer.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 50% da população brasileira tem sua renda abaixo de um salário mínimo, isso se dá pois parte da população - especialmente a mais pobre - não tem um trabalho formal garantido pelos direitos previstos na Constituição Federal de 1988. Trabalhadores sem emprego e fora da formalidade da CLT, não recebem férias, fundo de garantia por tempo de serviço, 13º do salário e nem sequer o valor total de um salário mínimo, o que chega a ser desumano.
Os governos municipais, estaduais e Federal por meio de políticas públicas eficientes, devem criar programas em parceria com empresas públicas ou privadas que facilitem a integração do trabalhador em geral ao serviço formal. Nos municípios devem ocorrer acordos legais com o comércio local para a geração de vagas. O governador de cada estado: ampliar, melhorar e reestruturar os programas de acesso ao mercado de trabalho já existentes. A criação de um programa nacional de vagas deve ser realizado por meio do Ministério do Trabalho. Todo brasileiro é digno de sustento provido do suor do seu trabalho.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada