Segundo o filosofo Karl Marx, “A inquietação é a locomotiva da sociedade.” Nesse sentido, pode-se dizer que, devido à falta de ações governamentais e a atitudes que diz respeito a elas, levam o indivíduo a se manifestar suas inquietações não só no meio presencial como também no virtual. Desse modo, observa-se que a manifestação ao longo do tempo vem sofrendo transformações, levando as pessoas a lutarem por seus princípios por meio das redes sociais.

Em primeiro lugar, é importante lembrar do movimento ativista "Black Lives Matter" (vidas negras importam) que causou um impacto nas ruas e que se tornou uma causa global a partir de uma hashtag após a morte de George Floyd, um homem negro norte-americano. Assim, pode-se compreender que as redes socias tem um papel importante para a população expressar suas opiniões, criticar certos posicionamentos e mobilizar uma grande quantidade da população.

Contudo, é notório que a rede social como meio de manifestação pode trazer enúmeras consequências. De acordo com a Universidade de British Columbia, as pessoas deixam de prestar um serviço comunitário ou até mesmo uma doação para se basearem em apenas uma “curtida” e seu dever já estaria comprido. Logo, por ser mais confortável curtir e compartilhar conteúdo as ações fora do ambiente virtual acabam sendo ignoradas por muitos ativistas.

Portanto, as próprias mídias podem incentivar o uso do ativismo nas redes sociais juntamente com organizações de movimentos, que possam promover por meio de palestras ou até mesmo aulas que ensinem a importância do ativismo. Somente assim, será possível perceber e alertar a população que as manifestações públicas e virtuais são igualmente importantes e que podem ajudar a sanar um certo problema no convívio social.