Ao longo do século XX, as mulheres conquistaram muitos direitos e seu papel na sociedade brasileira vem mudando cada vez mais. Em contrapartida, torna-se urgente retratar as causas que persistem a violência diante do gênero feminino: o machismo e a ineficiência da Lei Maria da Penha.
Dessa forma é lícito postular o machismo como propulsor dessa problemática. Isso decorre principalmente do sistema patriarcal, que passa a ideia do homem possuir poder e posse em cima das mulheres. Para entender essa lógica, pode-se mencionar o Artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos Humanos que relata que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Haja vista que a criação de uma lei que defende os direitos femininos é de extrema importância, por outro lado, a irrefutável influência do funcionamento da legislação é um fator que dificulta a sua resolução. Isso pode ser verificado, de acordo com o número de denúncias, resulta em 332.216, porém, apenas 33,4% desses processos foram julgados. Logo, é explícito a ausência de justiça.
Portanto, é preciso que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para que o gênero feminino possa exercer seus direitos no Brasil contemporâneo, urge que o governo crie um programa de palestras em escolas que ressaltam a importância da mulher na população. Somente assim, será possível garantir, no futuro, a segurança para que as mulheres possam viver em paz.