A princípio, a falta de informação da sociedade é um catalisador do problema. De fato, a tecnologia e os meios de comunicação são responsáveis pela rápida disseminação de informações, mas isso não significa que os cidadãos se encontram conscientes sobre as pautas sociais. Dessa maneira, mesmo que pesquisas como o Instituto de Defesa do Consumidor mostrem que 89% da soja, 76% do milho e 50% do algodão plantados tiveram seus genes modificados, podendo causar alergias e resistir a antibióticos, raízes da intolerância ainda permeia. Nesse viés, pode-se ver o descontrole causado pelo uso de transgênicos, evidenciado no pensamento de Arthur Schopenhaus, filósofo, “o maior erro que um homem comete é sacrificar a saúde por qualquer outra vantagem”.
Ademais, é indubitável que a questão governamental esteja entre as causas da problemática. Decerto, o Brasil é o segundo maior produtor de Organismo Geneticamente Modificado (OGM), a qual corresponde 45,3 bilhões na economia, conforme o Conselho de Informação sobre Biotecnologia (CIB). Sobre essa ótica, os quantitativos apresentados levam ao descuido dos setores públicos com a saúde social, por ideal capitalista. Nessa perspectiva, o filósofo John Rawls, em sua obra “Uma teoria da justiça”, um governo ético é aquele que disponibiliza todas as condições possíveis para o bem-estar e acesso à vida digna do corpo social. Visto que, o Estado brasileiro não corresponde essa ética proposta pelo pensador inglês, por ficar inerte ao empecilho.
Em suma, fica exposta à necessidade de medidas para mitigar o consumo de transgênicos no Brasil. Destarte, o Ministério de Educação, como instância máxima da administração educacional, deve aplicar nas instituições de ensino (palestras, cafés literários), ministrados por biólogos e nutricionistas, por meio de discussões sobre o uso discriminado de OGM a fim de desprender falsas ideias e viver melhor. Além disso, o Ministério da Agricultura deve fiscalizar e implantar políticas sustentáveis, através de investimento em informação sobre adubos naturais e alimentos orgânicos para diminuir a má qualidade dos alimentos. Assim, garantirá o ideal de John Rawls.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada