A saúde no Brasil vem enfrentando dificuldades com relação aos cortes financeiros, algumas das áreas especializadas estão sendo afetadas, como a ginecologia e obstetrícia, especialidade fundamental para o cuidado com a gestante e o feto durante a gravidez.
O acesso à saúde é um direito previsto entre os cinco direitos fundamentais da Constituição Brasileira de 1988. O acesso às consultas pré-natal ainda é um desafio na saúde pública. São muitas mulheres/adolescentes para pouquíssima infraestrutura e profissionais qualificados. Além disso, também há a falta de controle de natalidade e gravidez precoce, e prevenção de IST's, que possam afetar a saúde da mulher em questão.
Dados do IBGE 2010 apontam que a região mais afetada, no país, pela gravidez precoce é o norte. A mesma pesquisa afirma que os estados desta região são os mais influenciados pela infração governamental correlacionada com a imperícia fiscal que abrange o Sistema Único de Saúde, o SUS, tal qual é importantíssimo para o desenvolvimento social brasileiro.
Por tanto, a devida atenção deve ser dada para a saúde pública como um todo, mas visando as possibilidades de acesso adequado ao acompanhamento pré-natal, obstétrico e pós-parto. Considera-se que devem ser implantados planos de prevenção à gravidez precoce, campanhas de informação em comunidades carentes, aplicação de programas sociais sobre os cuidados antes, durante e após a gestação; com o intuito de garantir maior alcance às mulheres e adolescentes e evitar congestionamentos no SUS.