Atualmente, a modalidade de ensino à distância, o famoso EAD, tem crescido bastante nos últimos anos. Fatores como tempo, locomoção, mensalidades, locais de difícil acesso e principalmente a pandemia de Covid-19 influenciam os estudantes na hora de escolher instituições de ensino que ofertam ou não cursos presenciais, á distância ou de ambas as modalidades, o ensino híbrido.
A crescente necessidade de meios de acesso eficientes e mais produtivos à educação no Brasil nos levou ao ensino à distância. Isso vem mudando a vida de muitos estudantes que antes não tinham condições socioeconômicas de entrar numa faculdade ou universidade. Fatores estes já citados, a dificuldade de locomoção de estudantes que moram em locais remotos, despesas altíssimas com transporte e alimentação, falta de tempo e organização, entre outros. Com isso, o EAD possibilita várias oportunidades para as pessoas que estão em situação de desvantagem socioeconômica de se inserir nas redes de ensino profissionalizantes e assim terem mais oportunidades de entrar no mercado de trabalho.
Ainda assim, surgem outras dificuldades para quem está ou deseja entrar na modalidade EAD, como por exemplo, dificuldade de acesso à internet e pouca interação entre alunos e professores. Situação esta, que está sendo vivenciada por muitos estudantes, principalmente da rede pública, decorrente da pandemia do Novo Coronavirus, a Covid-19.
Logo, cientes de suas vantagens e desvantagens, o EAD é um sistema de ensino recente que ainda precisa ser aperfeiçoado e adaptado as necessidades em conjunto dos estudantes e professores. Ademais, cabe ao Governo Federal junto ao Ministério da Educação promover meios de assegurar a qualidade de ensino a todos os cidadãos por meio de investimentos em universidades que ofertam cursos EAD, além de prestar assistência com iniciativas que visam ofertar internet e equipamentos de acesso à internet para pessoas de vulnerabilidade socioeconômica.

Kk