A pandemia e o isolamento social, trouxeram consigo vários impactos na nossa vida e na maioria dos casos quem mais sofre não consegue pedir ajuda. Para quem ainda não percebeu esse assunto se trata da violência doméstica, que passa despercebida por todos, como diz Mahatma Gandhi “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, mas então por qual motivo essas mulheres não pedem ajuda?
No Brasil durante a pandemia as denúncias de violência doméstica e feminicídio cresceram mais da metade. A agressão não vem somente de companheiros (maridos), mas como de pais, tios, padrastos, enfim alguém que esteja próximo o suficiente para cometer tal ato. Na lei Maria da Penha há cinco tipos de violência doméstica: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
O número de denúncias ainda são baixos, comparados com os casos vividos e que não são relatados, isso porque algumas mulheres nem sempre se dão conta que estão vivenciando, ou se dão conta quando é tarde mais… Afinal por falta de desinformação só consideram violência quando há agressão, mas na realidade vai muito além disso. A Violência doméstica começa com o ciúmes, considerado “normal” mas que não tem controle algum, depois vem as restrições e o isolamento, e quando a mulher estiver dependente emocionalmente do agressor, começa às agressões, pedidos de desculpas e em alguns casos ameaças.
Consequentemente, apesar de vivermos em um século evoluído, ainda há muita falta de informações sobre esse assunto,o qual deveria ser mostrado mais, o que acaba facilitando a morte de muitas mulheres. Além disso, pontos de ajuda financeira e psicológica em cidades, grandes ou pequenas, facilitaria o acesso para mulheres que não tem condição alguma de recomeço sem o marido abusador. Medidas como essas sendo adotadas o feminicídio e a agressão doméstica diminuíriam drasticamente.