Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a inclusão digital na terceira idade no Brasil, atualmente verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática e a problemática persiste profundamente ligada à realidade do país, seja pela falta de interesse do mercado para investir na acessibilidade, seja pela questão financeira.

É evidente que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema.Na obra “Utopia” de Thomas More é retratada uma sociedade perfeita,na qual não existem conflitos e problemas. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de interesse do mercado em investir mais na acessibilidade para as pessoas da terceira idade rompe o que o autor prega, haja vista que 14,9% desse grupo de pessoas utilizam a tecnologia.

Ademais, destaca-se a questão financeira, como impulsionador do problema, observa-se que muitas pessoas da terceira idade não possuem aposento, ou seja, elas não têm condições financeiras de possuir um dispositivo digital atualmente.

Como objetivo de alterar e não haver desafios para a inclusão digital na terceira idade é dever do Estado fazer com que as empresas invistam na acessibilidade voltada para terceira idade. Outrossim, cabe ao governo assegurar que mais pessoas garantam o aposento. Somente assim podemos caminhar para uma sociedade mais justa e igualitária.