São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas devem ser tratadas com a mesma importância. Entretanto, esse pensamento opõe-se à realidade, visto que é notório o preconceito enfrentado por diferentes grupos que têm em comum certas crenças. Isto é consonância de um governo inobservante a constituição federal e fatores socioculturais.
A princípio, sabe-se que liberdade religiosa é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988,porém, a união infelizmente falha quando trata-se de garantir que a lei seja aplicada de forma eficaz e igualitária nos limites territoriais brasileiros, possibilitando que casos como vandalismo a prédios religiosos, ofensas, agressões e até mesmo a morte, se fassam presentes no cotidiano.
Somado a isso, essa situação é corroborada por fatores socioculturais. A escravidão, ideologias como superioridade do homem branco e darwinismo social, lamentavelmente ocasionou discriminações e intolerância que se perpetuam até os dias de hoje. Dentro dessa lógica, os índices mostram que os mais afetados são os grupos pertencentes a religiões afro-brasileira. Vale destacar que ofensas e agressões muitas vezes é justificado como liberdade de expressão, entretanto, atitudes que propagam o ódio contra praticantes e simpatizantes de religiões ou ateístas, são consideradas crimes perante a lei.
Portanto, o poder legislativo deve repensar as leis regulamentadas, por meio de intensas discussões no plenário, com a participação ativa dos setores sociais interessados. Cabe as instituições educacionais intensificar palestras educativas contra a disseminação da intolerância religiosa, a fim de solucionar os este impasse em âmbito nacional.