É evidente que a luta racial, principalmente, no Brasil ocorre todos os dias, sem nenhum dia sequer de pausa. O movimento pela cultura e identidade afro-brasileira tem tomado visibilidade, ainda que pequena, é importante para o progresso para a valorização e respeito desta cultura.
Em primeiro lugar, pode-se destacar o descaso com os costumes afro-brasileiros. De fato, é possível identificar abertamente o olhar etnocêntrico que a sociedade tem sobre crenças e hábitos de descendência africana por pura ignorância. Em 2003, foi necessária a Lei 10.639 entrar em vigor para que o ensino histórico e cultural afro-brasileiro seja obrigatório nos colégios. Assim, percebe-se a desvalorização feita pela sociedade.
Ademais, a contribuição cultural é estimada e menosprezada. Quando se trata do reconhecimento de estudos científicos ou as contribuições que a cultura africana ofereceu para a estrutura da sociedade, estes conhecimentos são negados e menosprezados. O conceito Antropológico de Identidade e Alteridade — compreensão do outro sem diminuição de suas características — devem ser inseridos com intuito de respeito mútuo entre os saberes culturais.
Portanto, providências precisam ser tomadas. O estado, com o apoio do Ministério da Educação, devem propor um projeto com fins educativos e sociais para inserir na aprendizagem, a cultura afro-brasileira para frear o preconceito e a opressão, mas também para exaltar os aspectos culturais diversos.