A Constituição Federal assegura a todos os indivíduos o direito a saúde no país. No entanto, na prática tal garantia é deturpada, visto que houve um aumento de infectados por doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, apesar de preservativos gratuitos nos postos de saúde. Esse cenário nefasto não ocorre somente pela insuficiência legislativa, mas também pelo silenciamento midiático.
Em primeiro lugar, é importante destacar que descaso estatal com a carta maior corrobora para a persistência da problemática. No livro Cidadão de Papel de Gilberto Dimenstein expõe que a cidadania popular está garantida somente em teoria, pois a realidade ainda é muito distante. Sob esta ótica, é notório que o Poder Público não cumpre seu papel de direitos mínimos já que nos últimos anos o país apresentou um número considerável das ISTs.
Ademais, a falta de abordagem pela mídia contribui para a desinformação da população. Djamilla Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que as soluções sejam promovidas. Sendo assim, a visibilidade das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), concientiza a população da importância de se proteger de tal problema, já que terão noção de suas consequências.
Portanto, medidas são necessárias para combater o entrave. Para conter a transmissão das ISTs, urge que o Ministério da Saúde elabore uma diretriz de investimentos voltada para propagandas que abordem as formas de prevenção. Disponibilizando preservativos e coquetéis acessíveis para a parte mais pobre da sociedade. Dessa forma, reforçando a relevância da prolaxia para que assim promova-se soluções como pontua Djamilla.