Primordialmente, o racismo estrutural está solidificado na cultura da sociedade, de um modo que, muitas vezes, nem parece preconceito. Pode-se observar muito bem essa discriminação na presença de poucas pessoas negras ocupando cargos de chefia em grandes empresas ou até nos cursos das melhores universidades, a maioria esmagadora, quando não a totalidade, de estudantes é branca. Segundo levantamento do site Vagas.com, com mais de 200 mil pessoas entrevistadas e mais da metade declarou ser parda ou preta. Ao responder sobre o cargo que ocupavam, 47,6% dos negros trabalham no nível operacional ou de auxiliar, já os diretores são apenas 0,7%. Com isso, as empresas devem refletir e criar políticas públicas que ampliem a presença de negros e indígenas em todas as áreas.
Outrossim, vale ressaltar que o Brasil possui uma série de palavras de discriminação contra negros. Termos como “denegrir” que significa “tornar algo negro” como se fosse uma coisa maldosa e ofensiva, e expressões como “a coisa está preta” associando “preto” a uma situação desconfortável e desagradável são falas extremamente problemáticas, já que inferiorizam a imagem das pessoas de pele escura. Infelizmente, isso está tão enraizado no cotidiano do povo brasileiro que muitas pessoas usam esses termos, mas sem perceber o peso enorme que isso tem na vida das outras. Logo, é viável que a população tome consciência de tais expressões e substitua-as por outras.
À luz dessas considerações, é possível observar as problemáticas geradas pela continuidade do racismo na sociedade brasileira e a urgência para combater tais problemas. Para que isso aconteça, o governo, junto com escolas, por meio das redes sociais, deve abordar extensamente o assunto supracitado, mostrar os danos que esse preconceito causam nos discriminados, a fim de conscientizar a população e diminuir tais problemas. Além disso, o Estado, deve empregar nas empresas pessoas responsáveis por monitorar casos de racismo. Desse modo, casos como o da série “Grey’s Anatomy” diminuíram e a sociedade, de certa forma, será mais igualitária.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada