A Revolução Informacional, ocorrida na segunda metade do século XX, acarretou em mudanças drásticas no conceito de comunicação e união mundial. Contudo, percebe-se que o uso excessivo da tecnologia representa um problema com efeitos negativos para a sociedade brasileira. Dessa forma, é necessário coibir esse problema, haja vista dois aspectos, o risco à saúde e a dependência na conectividade.

Inicialmente, convém ressaltar os prejuízos causados na saúde. Nesse sentido, o filme "Wall-e" retrata uma sociedade futura que esgota os recursos naturais e vive de maneira automatizada pela tecnologia. Diante disso, é notório que o excesso no uso de aparelhos eletrônicos aumentou os problemas de saúde, como a ansiedade, a obesidade e o sedentarismo, contribuindo para o desenvolvimento de morbidades cada vez mais cedo. Logo, a ficção reflete a causa do problema ao expor a vida mecânica e sedentária originada pelo uso exagerado da tecnologia.

Ademais, é inegável que o uso contínuo pode ocasionar uma dependência dos indivíduos. Com o advento da internet, as pessoas estão cada vez mais se isolando da vida real e se aproximando da vida virtual. Tal proximidade pode gerar um transtorno chamado de nomofobia que significa medo de ficar sem o celular. Desse modo, a desconectividade tem reforçado comportamentos disfuncionais, interferindo com a qualidade de vida dos indivíduos.

Portanto, medidas exequíveis são fundamentais para conter o avanço dessa problemática. Como solução, é necessário que o Ministério da Saúde crie, dentro das redes sociais, campanhas informacionais, a partir de verbas da União, com o intuito de estimular a prática de exercícios físicos entre a coletividade. Assim, a sociedade deve ser conscientizada sobre os prejuízos que o uso exagerado do celular pode causar na sua saúde.