A Lei Maria da Penha implantada em 2006 tem como principal objetivo criar mecanismos para previnir e coibir a violência contra a mulher. Essa violência é o reflexo de um contexto social patriarcal que ainda persite e precisa ser combatido. Nesse contexto o homem é visto como superior e a mulher é objetificada e sexualizada.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que o machismo já existe há anos. Os homens serem considerados superiores ao longo da história é comum, prova disso é a cidadania na Grécia Antiga, onde os homens eram sempre exaltados enquanto as mulheres não eram consideradas cidadãs. Esse pensamento ainda se mantém, o que traz a violência feminina pelo pensamento de inferioridade desse sexo em relação aos homens.
Além disso, a objetificação feminina ainda é algo muito presente. Segundo pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, 84% daqueles que responderam concordam que o corpo das mulheres é usado para a venda de produtos e serviços. Isso mostra como as pessoas ainda veem as mulheres de maneira objetificada, causando a violência sexual, moral, física ou psicológica.
É necessário, portanto, que esse pensamento seja mudado. Uma forma de realizar isso é o Ministério da Justiça e Segurança Pública fortalecer as leis de proteção contra a violência da mulher, mostrando a ilegalidade, causando, assim, uma diminuição significativa desses casos.