A luta pelos direitos, é diária. Em 1992, foi encaminhado à presidência da República um abaixo-assinado de milhares de crianças, jovens e adultos exigindo a demarcação das terras indígenas e o respeito à autonomia político-cultural das nações indígenas. "O massacre dos povos indígenas não é uma história do passado, uma história de 1500. É uma história de hoje, uma história lamentável o sangue que continua sendo derramado não é contado" (Fernanda, uma das entrevistadas)--- Falas da Terra. Ao decorrer dos anos, vozes estão sendo caladas. Cada vez mais, vai se perdendo um pouco cultura, da história, das origens e dos direitos de todos esses povos.A língua originária usada por eles, acabou sendo substituida (até então, tendo português, como língua oficial). Suas terras, sendo invadidas e tomadas.
Segundo o relatório dado por "Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil", os casos de invasões de terras indígenas obtiveram um aumento de 134,9% Entre 2018 e 2019, um salto de 109 para 256 casos. Uma boa parte dos brasileiros sequer entende ou admite que se demarquem terras indígenas e se cogite da preservação dos grupos, sob o argumento de que se trata de indivíduos improdutivos, obstáculos ao "progresso" ou ao "desenvolvimento", numa hora em que tantas pessoas vivem na miséria. Outra parte, numa visão condescente, admite a demarcação, embora aqui e ali invoque a necessidade de "compatibilização" a preservação com outros interesses nacionais, sejam eles o "desenvolvimento", manutenção da soberania ou um "limite de terra por índio". Uma terceira parcela de brasileiros, minoritária, defende a demarcação das áreas como um direito constitucional, ao mesmo tempo em que proclama o direito dos indígenas a existência e à diferença cultural.
Para mudar sua visão, será indispensável, porém, que à sociedade brasileira além de ser informada corretamente sobre a questão indígena e os direitos dos 250 mil índios remanecestes, tome conhecimento também de características desses grupos que podem ser muito "úteis" e adequados aos tempos em que estamos ingressando. Além da criação (necessária) de documentários, de filmes, de posts e reportagens (dando vez de voz à cada um), por meio da mídia social, deve-se , entretanto, ser organizado divulgação de cartazes juntamente com palestras. Para que toda população brasileira, conheça da melhor forma, um pouco mais sobre a história da cultura, da língua, dos direitos e das origens dos povos indígenas. Consequentemente vindo à ter interesse sobre os direitos dos mesmos, assim podendo de uma maneira justa interferir e lutar à favor do bem maior para todos.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada