“A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de uma nação ou de um homem", essa frase atribuída ao dramaturgo irlandês Oscar Wilde pode ser facilmente associada a democratização do cinema. O alto custo para ter acesso a esse ambiente e a falta de comoção social acabam agravando esse cenário brasileiro.
O cinema é um local de entretenimento que por meio de uma grande tela passam filmes recém lançados. Mas pequena parte da população possui condições financeiras o suficiente para comprar o ingresso e se locomover até ele. Infelizmente esse quadro só se agrava devido a uma disparidade de custo para ter acesso a essa linguagem artística em relação com o salário atual dos cidadãos.
A desigualdade fica ainda mais nítida quando os dados apontam que quase 40% da população vive em cidades sem cinemas segundo pesquisas do IBGE, ou seja, esse recurso é de difícil acesso também porque não há uma distribuição territorial igualitária que permita um alto alcance. É inegável que quase metade dos brasileiros não frequentam o cinema e que o governo possui recursos o suficiente para investir em programas que auxiliem o aumento dessas redes.
Dessa forma é possível concluir que para a democratização desse recurso além de baratear o custo do ingresso é necessário uma medida governamental que possibilite a expansão dele para cidades que não possuam, pois a arte deve ser disponibilizada para todos de forma igualitária.

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