É notório que o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira é um fator preocupante que vem crescendo no no Brasil, essa conjuntura é consequência de diversos aspectos estruturais. Nesse sentido, é importante analisar tal quadro, intrisicamente ligado às questões constitucionais e educacionais.
A elaboração da Constituição Federal promulgada há 32 anos foi baseada no bem-estar social de todos os indivíduos,incluindo os cidadãos que sofrem de doenças mentais tais como depressão,síndrome do pânico, transtornos bipolares entre outros.No entanto, é evidente que o poder público não cumpre seu papel de agente fornecedor de direitos mínimos, uma vez que os cidadãos não usufruem de um sistema de saúde qualificado e adequado.Dessa maneira percebe-se uma inaceitável questão de vulnerabilidade das vítimas de doenças mentais.
Igualmente destaca-se o fator educacional como mais um desafio a ser combatido,todavia faltam medidas efetivas das autoridades competentes.Isso consoante ao pensamento de Nelson Mandela de que apenas a educação é capaz de mudar o mundo, expõe que esse conceito encontra-se deturpado no país a medida que os investimentos na educação só descrescem.
Sendo assim,é necessário que o governo em parceria com o Ministério da Saúde financie projetos educacionais, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre profissionais da saúde e pacientes.Pois a ação iniciada no presente muda o futuro da sociedade brasileira.