No filme "A caçada", é retratado um grupo de pessoas que difamam,- por meio de uma plataforma digital"-, uma classe de liberais famosos. Após terem contato com tais comentários, esses famosos iniciam uma "caçada" à esse grupo como uma forma de represália. Hodiernamente, vê-se recorrente a afluência de comentários de ódio na internet, trazendo consequências para os indivíduos atacados. Logo, entende-se a falta de leis, somado à cultura de impunidade, como una das razões de persistência desses ataques cibernéticos.
Primordialmente, é preciso entender que as redes sociais permitem o anonimato e a criação de perfis fakes. Consequentemente, isso reforça a proteção e incentivo à contas que praticam ou apoiam o cyberbullying. Ademais, a constituição de 1988, assegura a liberdade de expressão do cidadão. Entretanto, é primordial respeitar os limites e direitos sociais de outros indivíduos. Dessa forma, só se fariam necessários discursos garantidos na lei.
Outrossim, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim, considera-se a expressão de maneira ofensiva algo relativo à ignorância e a intolerância, visto que a maioria dos comentários preconceituosos são destinados à minorias como mulheres, negros, indígenas e etc. Assim, a escassez de amparo a esses grupos torna-os mais sensíveis à agressão moral virtual.
Portanto, medidas são necessárias para resolver esses impasses. O governo federal, em colaboração com a Secretaria Especial De Comunicações, devem realizar propagandas virtuais incentivando a denúncia à canais de propagação de ódio. Dessa maneira, se tornaria mais fácil e rápida a identificação dos mesmos. Além disso, devem ser destinados verbas à Delegacia de Repressão Aos Crimes De Informática, por meio dos impostos pagos por cada cidadão. Por consequente, essas delegações estariam dispostos de mais tecnologias na apreensão dos criminosos. Desarte, a internet se transformaria em um lugar mais seguro e justo para todos.