Durante a industrialização, as mulheres eram contratadas por realizar um serviço similar ao dos homens por um preço menor, gerando economia por parte da empresa. Contudo, esse período da história reflete na sociedade até os dias atuais, tendo em vista as desigualdades trabalhistas entre homens e mulheres.
A princípio, é necessário avaliar os reflexos deixados na sociedade. De acordo com o IBGE, os homens ganham 22% a mais do que as mulheres, mesmo tendo o mesmo grau de escolaridade. Esta desigualdade salarial é decorrente do machismo que trata as mulheres como um sexo frágil, que prejudica a sociedade por promover a discriminação de gênero.
Decorrente dessa estrutura patriarcal em que a mulher é representada como sexo frágil, muitas vezes ela não consegue entrar no mercado de trabalho, ficando dependente do seu companheiro, caso sofra uma violência doméstica torna-se cada vez mais difícil quebrar o ciclo devido à falta de independência financeira.
Portanto, cabe ao Estado sancionar a lei que assegura salários iguais. Ademais, cabe ao Governo Federal, por meio de subsídio estatal, criar um programa de rede de apoio, que assegure abrigamento, auxílio financeiro, profissionalização e encaminhamento ao mercado de trabalho, a fim de possibilitar que a mulher possa romper com o ciclo da violência e tornar-se independente.