Na série da Netflix “Anne with an E” há um critério para adotar a criança, em que se planejava adotar um menino por motivos de que ajudaria mais a família e seria mais “útil”. Dado esse contexto é possível se relacionar com a realidade brasileira, onde se possui desafios para adotar órfãos, e um deles é o critério e as exigências procuradas por muitos pretendentes a acolher uma criança ou adolescente, muitas vezes em relação a faixa etária, sexo, ou até mesmo características físicas, o que pode ser entendido como um preconceito disfarçado. Devido a tal burocracia, muitas crianças negras, adolescentes e deficientes geralmente não são escolhidos.
Segundo dados do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), por consequência dos perfis exigidos pelos que vão adotar, cerca de 14,55% não adotam crianças negras, 58% requerem uma faixa etária até 4 anos de idade, 61,92% rejeitam escolher irmãos e 61% apenas aceitam crianças com saúde. Em decorrência desse preconceito, muitas crianças e adolescentes que são desacolhidos acabam ficando em orfanatos até seus 18 anos. Esses dados mencionados deixam ainda mais claros as problemáticas em relação aos critérios exigidos.
Além disso, ainda há um prejulgamento em relação ao tom de pele pelos pais adotivos. De acordo com dados apresentados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), do total de crianças cadastradas, 49,79% são pardas e 16,68% são brancas. Dessa forma é perceptível que existe uma repulsão racial, descrito pela diferença entre as porcentagem expostas, em que crianças brancas são mais escolhidas que pardas, ressaltando ainda mais o problema do racismo no país.
Diante dessa problemática, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para abolir tais padrões e preconceitos. Logo, é papel do Estado disponibilizar campanhas na internet, radio e em canais de televisão visando abordar ideias antirracistas, afim de mudar esses julgamentos em relação ao tom de pele, além de publicar propagandas de incentivo a adoção de órfãos, incluindo os que são menos escolhidos. Ademais, cabe ao Ministério Publico realizar palestras antirracistas e aulas discursando sobre o contexto histórico racial do país, publicadas na internet e divulgadas na canais de televisão.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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